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Cerimoniários e Coroinhas

Nossa História 

Em 05 de Outubro de 1.996, por iniciativa do Pe Igino Tonan, foi constituído a Pastoral dos Coroinhas     composta pelas Comunidades da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, sendo os coordenadores:
 Matriz – Ricardo de Moura
 Santo Antonio – Sonia, Mauro e Rose
 Santa Rita de Cássia – Rogério, Genivaldo, Valdévic
 São Judas Tadeu – Edson e Cida

São Francisco de Assis – Severina

Na primeira reunião o Ricardo explicou que a ideia da criação da Pastoral veio da Diocese, acatada pelo   Pe Igino, e que o objetivo específico é orientar vocações e formar os jovens para a vida da Comunidade,   sendo como estratégica o serviço ao Altar.

 Em 1999 a Pastoral parou por falta de iniciativas com esta Pastoral.

Em 2011, o Padre Francisco retoma a Pastoral dos Coroinhas com o intuito de promover a participação     dos jovens e das crianças mais de perto no serviço do altar.

Em setembro de 2011, foi instituída a primeira turma de Coroinhas da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias. Foi um momento de grande alegria, pois 4 jovens e 10 crianças estavam retomando a Pastoral juntamente com o Padre.
A partir disso, a pastoral só começou a crescer, em 2012 foram instituídas mais duas turmas e em 2013 mais uma. Até o presente momento, temos 44 membros entre as cinco comunidades, sendo 14 cerimoniários e 30 coroinhas.
Em 2014, juntamente com o novo administrador paroquial o Pe Joaquim, esperamos instituir a quinta turma de coroinhas e a primeira turma de cerimoniários da terceira idade, onde contaremos com a ajuda dos adultos para enriquecer a nossa pastoral.

SÃO TARCÍSIO

 

 

No ano de 245 d.C, na cidade de Roma, nascia um menino chamado Tarcísio. Aos 7 anos de idade, ele perde seus pais biológicos. Ficou muito triste, pois os amava muito e havia sido criado por eles com muito amor. Mas Deus o amava tanto que lhe deu de presente um novo lar; foi adotado por uma família nobre.

Tarcísio, por toda a sua curta vida, lembrava-se dos ensinamentos que recebeu. Ele teve uma formação Cristã católica exemplar. Uma criança alegre, cheia de vitalidade, um amigo para todas as horas, de uma fidelidade fraterna que impressionava a todos; assim era o pequeno Tarcísio.

Durante as brincadeiras, sempre nutriu repugnância pelas que levavam ao pecado; tinha um coração puro e uma palavra de estímulo para com todos.

Roma era por aquele tempo palco de perseguição aos cristãos. Seus pais adotivos lhe disseram que os pagãos desprezavam Deus dos cristãos e adoravam falsos deuses. Os cristãos eram considerados criminosos. Seus pais também relatavam que os cristãos eram levados aos anfiteatros para serem devorados pelas feras, Tarcísio desejava sempre mais conhecer as verdades da fé e os testemunhos heróicos dos mártires cristãos. Somente por Jesus desejava viver e dar à vida se fosse preciso.

O batismo, naquela época, era concedido geralmente aos adultos e depois de um longo período de preparação. Quem desejasse o batismo, deveria primeiro ser apresentado ao bispo por um cristão fiel. Depois de aprovado era admitido no catecumenato (período de conhecimento da doutrina cristã, assim como das exigências do ser cristão). O santo desejo de tornar-se cristão, fez com que Tarcísio se tornasse um catecúmeno exemplar. Nosso jovem apresentou-se ao Papa para o grande escrutínio.

O Santo Padre lhe perguntou: “Amas muito a Nosso Senhor? Respondeu ele, Sim, e não poderia viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”. Era sábado de aleluia, durante a Vigília da Ressurreição, Tarcísio professa sua fé e é batizado. Todos que estavam na catacumba de São Calisto ficaram encantados com o testemunho de fé do jovem Tarcísio.

Ele se tornou um acólito, ou seja, coroinha do papa Xisto II, auxiliando o Santo Papa nos serviços do altar na celebração eucarística. Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia; aguardavam, com alegria, o Pão dos céus, o Cristo vivo, e para tanto eram escolhidas pessoas que não levantavam suspeitas para levarem Jesus Eucarístico até a prisão. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados.

O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha apenas doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. O Bispo disse-lhe:“Lembra-te Tarcisio, este tesouro é confiado aos teus cuidados... Cuidarás fielmente dos Sagrados Dons de Deus? Respondeu Tarcísio: "Morrerei antes que não cumpra meu dever!”.

Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, a curiosidade das pessoas era muito grande sobre o que ele guardava com tanta diligência. Tarcísio foi identificado como cristão. As pessoas o chamavam de “burro cristão” e espancaram-no. Eles exigiam que Tarcísio entregasse o Sagrado Tesouro, ao que ele replicou: “Nunca, até que esteja vivo!”; foi cruelmente espancado, seu sangue corria, porém suas mãos não desgrudavam de Jesus Eucarístico.

O soldado Quadrato, que também era cristão, espantou os rapazes e juntou Tarcísio que estava lavado em sangue: “O que fizeram contigo Tarcísio?”.- Não pense em mim, eu estou com o meu Senhor nos braços, tome-O aos teus cuidados! O soldado, com os olhos cheios de lágrimas, tomou o jovem nos braços, seu aspecto era o de um anjo, seus olhos pareciam ver o céu aberto.

O soldado levou o corpo de Tarcísio às catacumbas de Calisto, em Roma, onde foi sepultado. Em 1596, seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal da basílica de São Silvestre. A basílica é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e coroinha Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos croinhas e acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística

“Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre o coroinha: Tarcísio, que levava a Eucaristia, o jovem preferiu perder a vida antes de deixar aos raivosos o corpo de Cristo” (Papa Dâmaso)

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ORAÇÃO A SÃO TARCÍSIO

Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal. Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus Convosco no Céu. Amém.

Carta apostólica (Cidade do Vaticano, 7/4/2004)

 

     João Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem maior atenção aos coroinhas, meninos (as) e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um "viveiro de vocações sacerdotais”.
    O pontífice lança seu pedido na tradicional Carta que envia aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual presta particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada. "Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais", explica o Papa na carta que escreve há 25 anos aos presbíteros do mundo nesta data, na qual se celebra os momentos em que Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio na última Ceia. "O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário", declara.
        "Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia", sugere o Santo Padre.
        "Todas as iniciativas para os acólitos, organizadas a nível diocesano e por zonas pastorais, devem ser promovidas e estimuladas, tendo sempre em conta as diversas faixas etárias", sublinha.
        O Papa se remete à sua experiência de arcebispo de Cracóvia, quando pôde apreciar, segundo revela, "Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloquente da importância e da beleza da Eucaristia".
        "Graças à acentuada sensibilidade imaginativa, que caracteriza a sua idade, e com as explicações e o exemplo dos sacerdotes e dos colegas mais velhos, também os miúdos podem crescer na fé e apaixonar-se pelas realidades espirituais", assegura o Santo Padre.

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